sábado, 8 de maio de 2010

Mamutes tinham sangue anticongelante

Por Leandro Borges.

Os mamutes tinham sangue ‘anticongelante’ que lhes permitia manter o corpo em condições perfeitas mesmo quando estavam expostos a baixas temperaturas.

O estudo, publicado na Nature Genetics, resultou de um trabalho com vários exemplares que viveram há aproximadamente dez mil anos.

Os cientistas usaram uma proteína dissolvida no sangue destes animais para poderem chegar à hemoglobina, onde se encontram os glóbulos vermelhos sanguíneos, que transportam o oxigénio através do sangue.

Além disto, os autores afirmaram que esta descoberta permitiu abrir novas linhas de investigação acerca dos ecossistemas tão frios do Pleistoceno.

Deste modo, a equipa descobriu que os mamutes tinham uma adaptação genética que permitia a sua hemoglobina libertar esse oxigénio inclusive quando deparados com temperaturas muito baixas − uma capacidade normalmente inibida quando os termómetros rondam os graus abaixo do zero.

Mamutes em camadas de gelo


Os investigadores sequenciaram os genes da hemoglobina procedentes de três mamutes siberianos, que se conservaram em permafrost, a capa de gelo permanente situada nos níveis superficiais do solo em regiões muito frias, como os pólos.

Kevin Campbell, co-autor do estudo da Universidade do Canadá, afirmou que os elefantes de hoje em dia não dispõem de sangue anticongelante.

Por sua vez, o investigador do centro australiano de DNA da Universidade de Adelaida, Alan Cooper, destacou a ideia de se poder voltar a criar uma proteína com essas características.

Sem esta adaptação genética, indica Cooper, os mamutes teriam perdido energia no Inverno, obrigando-os a comer mais durante essa época para substituir a comida por energia. Os antecessores dos elefantes actuais e os mamutes do passado são originários da África equatorial.

Castores constroem barragem de 850 metros no Canadá

Por Leandro Borges.

Maior obra do mundo natural está em construção desde 1970 e deve terminar daqui a dez anos!!!


Um investigador canadiano descobriu uma barragem construída por castores, a maior do mundo natural, isolada e selvagem a norte do Canadá, através do Google Earth. A barragem mede 850 metros de comprimento, muito maior que a médica considerada normal num trabalho deste tipo, que não ultrapassa por norma os 100 metros.

Acredita-se que esta obra terá começado na década de 1970. “Várias gerações de castores trabalharam na construção que continua a aumentar”, afirmou Jean Thie, o ecologista que descobriu a barragem quando tentava medir, com a ajuda de fotografias por satélite a camada de permafrost (porção de gelo, terra e rochas permanentemente congeladas).

O menor Computador do mundo!!!

Por Leandro Borges.










Desde que monstrengos como o Colossus sumiram de cena, os computadores, só foram diminuindo de tamanho e aumentando seu poder. A Lei de Moore já foi quebrada tem tempo, e hoje os hardwares só são limitados pelos softwares. Coisas cada vez mais minúsculas como o Mac Air, ou um desses mini computadores que surgem por aí são cada vez mais comuns.

Agora, a empresa israelense CompuLab lançou o que está sendo chamado do menor computador do mundo: o Fit-PC2. O pequeno notável possui 115×101x27 mm, 370 gramas e uma carcaça de alumínio para deixa-lo mais leve e ajudar a dissipar o calor. Não possui cooler, e, apesar do tamanho, é melhor que muito PC por aí!

Configuração:
* 1.6GHz x86 CPU
* 1GB RAM
* Disco SATA
* DVI com aceleração gráfica
* High definition audio
* LAN e WLAN
* 6 portas USB
 
O sistema pode ser Linux ou Windows XP, e custa aproximadamente US$ 359. 









 

Uso de dispersante para dissolver mancha de óleo só ocultaria estrago


EUA estão usando Corexit 9500, produto químico que faz o petróleo afundar.
Mas Academia de Ciências americana fez alerta sobre efeitos do produto.



























Foto tirada pela tripulação da ISS mostra a mancha de óleo perto do delta do Rio Mississippi (Foto: Soichi Noguchi / ISS)


As equipes que estão no Golfo do México para conter a “maré negra”, formada pelo petróleo que começou a vazar depois da explosão de uma plataforma operada pela British Petroleum, utilizaram até o momento 1 milhão de litros de dispersantes, produtos químicos tóxicos que, conforme analistas, também vão exercer um forte impacto na vida marinha.

Os especialistas estão analisando a decisão inédita até o momento nos Estados Unidos de utilizar em massa o dispersante Corexit 9500 para combater os 12 milhões de litros de petróleo que vazam para o mar desde 22 de abril. O produto químico altera a estrutura do petróleo – “quebra” suas moléculas – fazendo com que afunde.

Mas a Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos publicou em seu site um alerta de que o “uso de dispersantes não reduz a quantidade de petróleo derramado no mar”, só faz com que submerja. Com a medida, na realidade, se está reduzindo “o risco de impacto no litoral e na superfície, mas aumentando os riscos às plantas e à vida animal no fundo do mar”.

Apesar de evitar o prejuízo para aves e mamíferos, a tática “tem um potencial devastador para animais que não saem à superfície para tomar ar, assim como para todos os ecossistemas submarinos, como os corais”.

"Dispersar o petróleo torna mais difícil a sua retirada. A poluição permanecerá no ambiente e os organismos marítimos estarão expostos a essa contaminação por décadas", continua o relatório.

‘Experimento enlouquecido’
Para a Southern Alliance Clean Energy, uma organização ambiental, que administra o site cleanenergy.org, o Golfo do México se transformou em “um gigantesco e enlouquecido experimento científico”, já que não se sabe os efeitos de longo prazo do uso desses produtos químicos no ambiente.

A organização ainda criticou o uso de Corexit 9500, um composto que considera mais tóxico do que o petróleo e que está associado, em altas doses, segundo pesquisas, a “dores de cabeça, vômitos e problemas reprodutivos”.









Imagem em infravermelho mostra a mancha de óleo
no Golfo do México, à noite. Área retratada na
imagem é de 60 por 240 km (Foto: Nasa / GSFC e
outros - 07-05-2010)



































































Lamentavel!!!


Por Leandro Borges.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Telescópio europeu Herschel revela nascimento de estrela gigante

Astro tem massa de oito a dez vezes superior à do sol.
Em centenas de milênios, ele será um dos mais brilhantes da Via Láctea.


Herschel, o telescópio maior já lançado ao espaço, começou a fornecer dados surpreendentes sobre o universo profundo, que estão mudando a compreensão que os astrônomos tinham até agora da origem das estrelas e a evolução das galáxias.

Engenheiros e cientistas da Agência Espacial Europeia (ESA) apresentaram hoje em Noordwijk (Holanda) os primeiros resultados obtidos da análise de seus dados, quando está prestes a completar um ano do lançamento deste observatório, fruto da cooperação de mais de 20 países europeus.
Imagem da nebulosa RCW 120 revela nascimento de estrela gigante.













As gêneses de uma estrela "impossível", a descoberta de distâncias inimagináveis de vapor de água ionizado - o chamado "quarto estado" -, ou a constatação que o ritmo de formação de estrelas se arrefeceu, são alguns dos resultados debatidos nesta semana em Noordwijk pela comunidade científica e apresentados hoje aos meios de comunicação.

Radiação infravermelha
A partir do espaço, longe do muro que representa a atmosfera terrestre, Herschel oferece aos astrônomos imagens mais distantes do universo (e primitivas), captadas por meio da radiação infravermelha.

Seu "olho", de uma resolução e sensibilidade inigualável, pode penetrar até as regiões mais frias do universo, completamente opacas aos demais telescópios.

É a mesma sensação do camponês que entrava em uma catedral na época medieval, comentou durante a apresentação David Southwood, diretor de Ciência e Prospecção Robótica da ESA.

Os astrônomos que decifram os dados de Herschel se sentem, insistiu Southwood, como autênticos pioneiros, como o marinheiro de Cristóvão Colombo quando avistou o Mundo Novo.

Nestes meses, Herschel revelou milhares de galáxias e nuvens da Via Láctea imersas no processo de formação de estrelas.

'Impossível'
Uma de suas observações, na nebulosa RCW 120, revelou pela primeira vez em estado embrionário uma estrela "impossível", isto é, um astro com uma massa 8 vezes superior a do sol, algo que segundo as teorias astrofísicas atuais não ocorria.

Os cientistas calcularam que o objeto contém "já" entre 8 e 10 vezes a massa do sol e que está rodeado do equivalente a 2 mil massas solares de gás e pó que seguirão alimentando-se até transformá-lo, dentro de centenas de milhares de anos, em uma das estrelas maiores e brilhantes da Via Láctea.

Sabia-se da existência desses "monstros", mas nunca se tinha conseguido observar seu estádio inicial. Graças a Herschel, os astrônomos vão poder investigar onde falham as teorias que não permitem a existência de tais astros.

Conhecer o processo de formação das estrelas mais maciças é fundamental porque são as que controlam, através da gravidade, a dinâmica e as transformações químicas que se produzem dentro da galáxia, segundo explicou a professora Annie Zavagno, do Laboratório de Astrofísica de Marselha.

Evolução de galáxias
Herschel também está demonstrando que as galáxias evoluíram ao longo do tempo cósmico muito mais velozmente do que se imaginava. Os dados mostram que no passado nasceram diversas estrelas a um ritmo entre 10 e 15 vezes mais rápido que a Via Láctea na atualidade.

O telescópio espacial europeu se revelou igualmente um instrumento de vital importância para a detecção de moléculas no cosmos e descobriu uma nova fase de água, o chamado "quarto estado".

Nesta fase, a molécula de H2O está carregada eletricamente e, ao contrário das outras três (sólida, líquida e gasosa), não aparece de forma natural na Terra.

Nas nuvens que rodeiam as estrelas jovens, onde a luz ultravioleta é bombardeada através do gás, a radiação arranca um elétron da molécula de água e a deixa carregada positivamente.

"Descobrimos que a água está em todas as partes", afirmou Xander Tielens, da Universidade de Leiden.

Para o diretor da ESA David Southwood "um novo universo" está emergindo desde que o telescópio europeu começou a proporcionar material."Após um ano de operações, já não tenho dúvidas: superou todas minhas expectativas", disse.

Na prospecção desse novo mundo visto pelo Herschel, os cientistas trabalham contra o relógio, porque o observatório tem uma expectativa de vida curta, deixará de enviar dados em dois ou três anos, quando acabar o hélio que utiliza para esfriar seus instrumentos.

Southwood elogiou a cooperação espacial europeia e o "círculo virtuoso" que permite aos astrônomos decifrar as grandes dúvidas do cosmos enquanto proporcionam aos engenheiros da ESA desafios e objetivos para fazer com que avanço a tecnologia. EFE.







Por Leandro Borges.

Mão biônica consegue segurar pequenos objetos e suporta até 90 kg

Prótese i-LIMB Pulse pode ser configurada por Bluetooth.
Produto da empresa Touch Bionics foi apresentado nesta semana.















A empresa Touch Bionics apresentou nesta semana uma nova versão de mão biônica com tecnologia avançada. De acordo com a fabricante, a i-LIMB Pulse tem movimentos mais precisos do que a versão anterior – a i-LIMB, que já imitava a forma e movimentos da mão humana – com melhor capacidade de segurar pequenos objetos, por exemplo. O equipamento suporta um peso de até 90 quilos, é oferecido em dois tamanhos e pode ser configurado vi Bluetooth. (Foto: Divulgação)


Por Leandro Borges.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Burj Dubai


Por Iosbilario

Burj Khalifa






O Burj Khalifa Bin Zayid (em árabe: برج خليفة; "Torre de Khalifa"), mais conhecido como Burj Dubai, é um arranha-céu localizado em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, sendo a estrutura mais alta construída pela mão do homem, com 818 metros de altura. Sua construção começou em 21 de Setembro de 2004 e foi inaugurado no dia 4 de janeiro de 2010. Foi rebatizada devido ao empréstimo feito por Khalifa bin Zayed Al Nahyan, xeque do emirado de Abu Dhabi, depois que este emprestou US$ 10 bilhões para evitar que Dubai desse um calote em investidores de uma de suas principais companhias, a Dubai World.

O edifício faz parte de uma área de 2 km2 em desenvolvimento, chamada "Downtown Burj Dubai", localizado no "First Interchange", ao lado das duas principais avenidas da cidade, a Sheikh Zayed Road e a Financial Centre Road (anteriormente conhecida como Doha Street). O arquiteto do edifício é Adrian Smith, que trabalhou com a Skidmore, Owings and Merrill (SOM) até 2006. A empresa de arquitetura e engenharia sediada na cidade de Chicago ficou encarregada do projeto. As primeiras empreiteiras são a Samsung Engineering & Construction, a Besix e a Arabtec. A Turner Construction Company foi escolhida para comandar o projeto.

O orçamento total do projeto do Burj Khalifa girou em torno de 4,1 bilhões de dólares e para toda a nova "Downtown Dubai", 20 000 milhões de dólares. Mohamed Ali Alabbar, o presidente da Emaar Propertiers falou no 8º Congresso Mundial do Council on Tall Buildings and Urban Habitat, que o preço do metro quadrado de sala de escritório é de US$ 43 000 dólares, e a Armani Residences, imobiliária encarregada das vendas dos apartamentos, comercializava o metro quadrado das salas por 37 500 dólares.
















Foto: Khalifa bin Zayed Al Nahyan

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