Por Leandro Borges.
Os mamutes tinham sangue ‘anticongelante’ que lhes permitia manter o corpo em condições perfeitas mesmo quando estavam expostos a baixas temperaturas.
O estudo, publicado na Nature Genetics, resultou de um trabalho com vários exemplares que viveram há aproximadamente dez mil anos.
Os cientistas usaram uma proteína dissolvida no sangue destes animais para poderem chegar à hemoglobina, onde se encontram os glóbulos vermelhos sanguíneos, que transportam o oxigénio através do sangue.
Além disto, os autores afirmaram que esta descoberta permitiu abrir novas linhas de investigação acerca dos ecossistemas tão frios do Pleistoceno.
Deste modo, a equipa descobriu que os mamutes tinham uma adaptação genética que permitia a sua hemoglobina libertar esse oxigénio inclusive quando deparados com temperaturas muito baixas − uma capacidade normalmente inibida quando os termómetros rondam os graus abaixo do zero.
Mamutes em camadas de gelo
Os investigadores sequenciaram os genes da hemoglobina procedentes de três mamutes siberianos, que se conservaram em permafrost, a capa de gelo permanente situada nos níveis superficiais do solo em regiões muito frias, como os pólos.
Kevin Campbell, co-autor do estudo da Universidade do Canadá, afirmou que os elefantes de hoje em dia não dispõem de sangue anticongelante.
Por sua vez, o investigador do centro australiano de DNA da Universidade de Adelaida, Alan Cooper, destacou a ideia de se poder voltar a criar uma proteína com essas características.
Sem esta adaptação genética, indica Cooper, os mamutes teriam perdido energia no Inverno, obrigando-os a comer mais durante essa época para substituir a comida por energia. Os antecessores dos elefantes actuais e os mamutes do passado são originários da África equatorial.
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sábado, 8 de maio de 2010
Castores constroem barragem de 850 metros no Canadá
Por Leandro Borges.
Maior obra do mundo natural está em construção desde 1970 e deve terminar daqui a dez anos!!!
Um investigador canadiano descobriu uma barragem construída por castores, a maior do mundo natural, isolada e selvagem a norte do Canadá, através do Google Earth. A barragem mede 850 metros de comprimento, muito maior que a médica considerada normal num trabalho deste tipo, que não ultrapassa por norma os 100 metros.
Acredita-se que esta obra terá começado na década de 1970. “Várias gerações de castores trabalharam na construção que continua a aumentar”, afirmou Jean Thie, o ecologista que descobriu a barragem quando tentava medir, com a ajuda de fotografias por satélite a camada de permafrost (porção de gelo, terra e rochas permanentemente congeladas).
Maior obra do mundo natural está em construção desde 1970 e deve terminar daqui a dez anos!!!

Acredita-se que esta obra terá começado na década de 1970. “Várias gerações de castores trabalharam na construção que continua a aumentar”, afirmou Jean Thie, o ecologista que descobriu a barragem quando tentava medir, com a ajuda de fotografias por satélite a camada de permafrost (porção de gelo, terra e rochas permanentemente congeladas).
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